29 de mar. de 2018

ARTESOL LANÇA PORTAL DO ARTESANATO BRASILEIRO


Artesãos e mestres de comunidades tradicionais que produzem artesanato no Brasil ganharam um portal para expor seus trabalhos, trocar experiências e profissionalizar o setor. A nova plataforma, lançada em São Paulo, faz parte da Rede Artesol – Rede Nacional do Artesanato Cultural Brasileiro e foi financiada com incentivos fiscais da Lei Rouanet.



A Rede é uma iniciativa da organização social sem fins lucrativos Artesol – Artesanato Solidário, de São Paulo (SP). A coordenadora-geral do projeto, Josiane Masson, diz que a Rede e o portal são tentativas de superar a histórica fragmentação e desarticulação do setor. "A ideia é conectar pessoas, histórias e territórios. A gente queria mostrar o quanto o artesanato é belo na sua simplicidade", afirma Josiane.

A seleção dos 126 grupos foi resultado de pesquisa em 24 unidades da federação – apenas Roraima, Rondônia e Amapá ficaram de fora. A Artesol mapeou as cadeias produtivas em que os grupos estão inseridos, identificando lojistas, espaços culturais e entidades que apoiam o setor.

                                                     

De início, foram selecionados 126 grupos e associações de artesãos, para divulgação no portal. Como numa rede social, cada grupo tem a sua página, com fotos e informações sobre a comunidade e o artesanato produzido, com dados de contato, como telefone e e-mail dos respectivos grupos. A própria plataforma também permite o envio de mensagens, o que poderá abrir caminho para a comercialização de obras.

O portal contém ainda seções com conteúdo sobre o que é artesanato e orientações para comerciantes que atuam no setor, com foco no combate ao trabalho infantil, na promoção da igualdade de gênero, no uso sustentável dos recursos naturais e na remuneração justa dos trabalhadores. Há também uma espécie de código de conduta para quem comercializa obras de artesanato: "A gente não quer atravessadores, pessoas que explorem os artesãos." Um blog divulga iniciativas de artesãos e apoiadores do setor.

O portal está aberto a outros mestres e artesãos, mas estabelece critérios de seleção. Josiane diz que somente serão aceitos grupos de comunidades tradicionais, já que se trata primordialmente de um projeto cultural com o objetivo de fortalecer as raízes do artesanato brasileiro.



FONTE: http://www.cultura.gov.br
               http://www.artesol.org.br/

10 de mar. de 2018

TANTO MAR - Fluxos transatlânticos do Design


"Foram quase dois anos de pesquisas e descobertas. O resultado vem à luz a partir do próximo sábado, quando abre em Lisboa a exposição “Tanto Mar – Fluxos Transatlânticos do Design”. A promoção é do #MUDE – Museu do Design e da Moda, cuja diretora, Bárbara Coutinho, é co-curadora da mostra. Nesse período, houve uma intensa e super rica partilha de olhares entre nós duas, cada uma com a sua perspectiva particular, a partir de um dos lados do Atlântico. A seleção final inclui cerca de 160 peças de diferentes tipologias, tais como móveis, roupas, joias, utensílios, ferramentas, objetos decorativos, paineis de azulejos, tecidos, ilustrações, marcas e publicações, do século 18 até hoje. Tanto Mar é uma malha de diálogos, afinidades e influências. Entre os participantes do lado brasileiro, Alice Flor,Bete PaesBrunno Jahara Eliane StephanHeloisa CroccoLino VillaventuraMarcia CirneMaurício AzeredoMarina SheetikoffMiriam Mirna KorolkovasRenata MeirellesRenato ImbroisiRicardo LeiteOficinaethos Marcenaria. O grande Fernando Lemos, português que vive há sete décadas em São Paulo, concebeu o cartaz da exposição. Mana Queiroz Bernardes desenvolveu durante 9 meses um projeto especial para a exposição em conjunto com o maravilhoso grupo português #AAvóveiotrabalhar. Como o prédio do MUDE está em reformas, a exposição vai ser no Palácio da Calheta, em Belém."
                                                                                                                                                Adélia Borges

Calçada Mar Largo, por Fernando Conduto em 1998 e Candeeiro por Cláudia M. Salles em 2015


A exposição propõe-se traçar um mapa de fluxos entre Portugal e Brasil, focando a atenção no design e na cultura material de cada país, de modo a problematizar a natureza dessas trocas e tentar entender como espelham a identidade e a história de cada um. A partilha de olhares e ideias entre as duas curadoras – Bárbara Coutinho, portuguesa, e Adélia Borges, brasileira – teceu uma malha de trabalhos transversais e autores que vivem cruzando ou unindo o Atlântico Sul. A exposição foca-se nos territórios de Portugal e Brasil, mas olha para a cultura material de alguns países africanos, uma vez que estes fluxos e trocas não foram bidirecionais, envolvendo muitas vezes África.

Banco Mocho, por Sérgio Rodrigues em 1954 e Cartaz do filme Brasil Verdade, por Fernando Lemos em 1964


Sem qualquer intenção de criar um discurso cronológico ou de esgotar um tema tão amplo, procura ser um espaço de reconhecimento, consciencialização e debate sobre a riqueza de uma real proximidade entre os dois países.
Entre os vários projetos apresentados encontram-se, por exemplo, Joaquim Tenreiro que traz de Portugal a maestria no trato da madeira para se tornar o “pai” do móvel moderno brasileiro; na direção contrária, encontramos a aplicação das colunas do palácio do alvorada de Óscar Niemeyer no Colégio de Moimenta da Beira, gesto considerado subversivo pela ditadura de Salazar. Mapeiam-se também iniciativas recentes de trabalhos elaborados em conjunto por profissionais das duas nacionalidades.

Exposição “Tanto Mar - Fluxos transatlânticos do design”
10 de março a 15 de julho  - Palácio Dos Condes da Calheta
Jardim-Museu Agrícola Tropical - Belém - Portugal

Curadoria: Bárbara Coutinho e Adélia Borges
Fonte: MUDE - Museu do Design e da Moda

2 de mar. de 2018

Só se preserva aquilo que se ama, só se ama aquilo que se conhece.



A ONG NHANDUTI DE ATIBAIA esta iniciando sua atividade em 2018 fazendo DEMONSTRAÇÕES DA TÉCNICA DA RENDA TENERIFE na 3º Dobrada Cultural, série de eventos de promoção à cultura e valorização das artes locais que acontece na cidade de Atibaia entre os dias 03 de março até 22 de abril.

A DEMONSTRAÇÃO é uma estratégia de promoção em que um bem ou técnica é exposto ou exposta  às pessoas que estejam circulando em eventos ou espaços públicos. Esta atividade de difusão  concomitante com outras atividades é prática é muito utilizada no exterior por grupos que trabalham com ofícios tradicionais que assim combater o esquecimento de saberes e fazeres que integram o patrimônio cultural imaterial de uma população ou local que se encontram em vias de esquecimento.

NHANDUTI DE ATIBAIA é uma associação sem fins econômicos que há mais de 10 anos se dedica ao estudo e resgate da Renda Tenerife, uma renda artesanal de agulha que teve expressão econômica na nossa região até meados dos anos 1900. 
Elizabeth Correa, fundadora da associação e idealizadora do projeto teve sua iniciativa reconhecida através da premiação de Mestra Rendeira recebida no Concurso  Culturas Populares 2017 - Edição Leando Gomes de Barros" do Ministério da Cultura (SCDC/MINC) .

Elizabeth e NHANDUTI DE ATIBAIA estão compondo forças com a 3º Dobrada Cultural de Atibaia. No dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, estarão fazendo uma DEMONSTRAÇÃO  DA TÉCNICA DA RENDA TENERIFE na abertura da Exposição "A Essência do Feminino", às 19hs, no Centro de Convenções Victor Brecheret , que fica na Al. Lucas nogueira Garcez, 511, Parque das Águas, Atibaia.


|Leia mais em: https://atibaiaconnection.com.br/3a-dobrada-cultural-tem-inicio-neste-sabado-03-em-atibaia/

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