28 de dez. de 2021

Coleção de ñandutis de Annick Sanjurjo

 





Annick Sanjurjo doou sua coleção de ñandutis para Fundação Texo, de Assunção/Paraguai, que em 2019 organizou a mostra CONSTELACIONES, com alguns dos exemplares mais representativos e que, no próximo mês de fevereiro, inaugura a SALA ANNICK SANJURJO que além da coleção da pesquisadora, abrigará obras de artistas populares.

 

 


Annick Sanjurjo é pesquisadora, nascida em Assunção e sua obra  ÑANDUTI, ENCAJE DE PARAGUAY, de 1975, permanece  sendo a obra seminal sobre a renda símbolo do Paraguai. 










fonte: Ñanduti, encaje del Paraguay

23 de nov. de 2021

PROMOVENDO O NHANDUTI



NHANDUTI DE ATIBAIA por ELIZABETH CORREA desde setembro último  patrocina uma exposição permanente de Nhanduti na cidade de Socorro, SP. A pequena mostra é um tributo a Rosinha e Gladyz Vita, senhoras que trouxeram e introduziram a técnica na cidade em meados do sec.XX. 

A família Vita, em contrapartida, cederá peças confeccionadas pelas precursoras para serem levadas até o Museu da Renda de Castilha e Leão, em Tordesilhas, Espanha, região que é berço dos "Soles", tecelagem ancestral que teria dado origem ao Nhanduti ou Renda Tenerife praticados na América e no Brasil.




Peças de Nhanduti de Socorro originais dos anos 1950 encontram-se expostas desde então no hall do Centro Administrativo “Profº Imir Baladi”, sede da Prefeitura, lembrando a importância que a atividade artesanal teve para o município e que vem sendo retomada, além de com a inauguração da vitrine pela Secretaria de Cultura, com outras iniciativas como a retomada da técnica por artesãs do Espaço do Artesanato e a aprovação de lei que declara o saber-fazer Nhanduti um patrimônio cultural do município.

A inauguração da vitrina permanente ocorreu no dia 22 de setembro num evento discreto devido às condições sanitárias, encontrando-se entre artesãs e familiares presentes, o secretário de Cultura, Sr. Fernando Murilo Silva, o vereador Tiago Faria, autor da lei do patrimônio e a Sra. Maria Lucia Fagundes, presidente do ICA, que também representou o responsável pela iniciativa, o coletivo NHANDUTI DE ATIBAIA.

peças Rosa e Gladys Vita -  foto acervo Nhanduti de Atibaia


O nhanduti teria chegado na América e no Brasil a partir da Espanha, através da colonização. O NHANDUTI DE ATIBAIA por Elizabeth Correa é um coletivo que se dedica ao resgate e pesquisa da técnica desde 2004-5, tendo iniciado sua pesquisa pelo nhanduti ou renda tenerife, formato da técnica no Estado de S.Paulo, Brasil, estendendo depois o estudo pelas várias ocorrências da técnica na América e no mundo.

8 de nov. de 2021

DIA DEL ÑANDUTI EN PARAGUAY

 


En Paraguay el mes de octubre trae consigo la conmemoración por el Día Nacional del Ñandutí, que es símbolo de la ciudad de Itauguá y representa al Paraguay. 

El ñandutí en principio se realizaba con hilo fino y color blanco, luego, como el hilo fino y blanco es delicado y más costoso se empezó a confeccionar con hilos gruesos y multicolores.

 El ñandutí tiene múltiples aplicaciones, para decoración, accesorios, aros, ropas, “El ñandutí es considerado como el rey de todas las artesanías paraguayas.”, menciona Lourdes Villalba Regúnega, directora de Cultura de la Municipalidad de Itauguá.

El origen del ñandutí es la historia de una aculturación, entre las técnicas artesanales de aguja e hilo provenientes de España. La poeta Josefina Plá​ sostenía que el ñandutí proviene de un encaje originario de las islas Canarias (los soles de Tenerife), que habría llegado a la región con la expedición pobladora de doña Mencia Calderón de Sanabria.

Hace parte de los festejos la muestra El Ñandutí, inspirada en los grandes pintores universales como Leonardo Da Vinci, Frida Kahlo, Salvador Dalí, Johannes Vermeer y Van Gogh, recreando las obras de arte: la Gioconda, Autorretrato Frida, La Navidad de Dalí, La joven de Perla, La noche estrellada y Girasoles, creada por las artesanas Norma Báez, Luisa Villalba y Zunilda Brítez, con la colaboración especial de la artista plástica Gabriela Fernández, que hubo lugar en el espacio cultural y librería Mainumby, nel Casco histórico de Itauguá.



fonte: https://www.ultimahora.com/el-nanduti-considerado-rey-la-artesania-celebra-su-dia-nacional-n2966959.html


17 de out. de 2021

SOL LACE DAY com CANARIAS (parte final- last part)


Realizamos o segundo encontro virtual de interessados e tecedores de Soles, dessa vez tendo artesãos e artesãs especializados nessa técnica das Ilhas Canárias. 

Uma união através dos Soles, o SOL LACE DAY é um evento anual entre interessados, pesquisadores e praticantes dos Soles, uma tecelagem de urdimento radial que a partir da Espanha se espalhou pelo mundo, principalmente nas Américas, adquirindo características próprias em cada local.

É uma técnica muito pouco estudada e se encontra em vias de esquecimento. NHANDUTI DE ATIBAIA com ELIZABETH CORREA dedica-se ao resgate, pesquisa e salvaguarda da técnica desde 2004-05, sempre levando o resultado de sua busca para as redes e mídias sociais que mantem  desde 2006-07, havendo se tornado referência tanto para pesquisadores como para artesãos.

Por um equívoco a gravação tem apenas a parte final do encontro, motivo pelo qual gravamos uma apresentação do PowerPoint do encontro, complementando assim as informações com fotos dos belos trabalhos dos artesãos convidados, que está disponível no Youtube NHANDUTI DE ATIBAIA, link  https://www.youtube.com/watch?v=FeOWHHErrl4


7 de abr. de 2021

Lançamento do livro DECIFRANDO RENDAS

Venha com a gente. Participe das lives.
 Baixe seu exemplar digital a partir de 14 de abril!

Estaremos no evento virtual - live - de lançamento do livro DECIFRANDO RENDAS: processos, técnicas e história, da pesquisadora Vera Fellipi. O livro terá lançamento duplo. A versão impressa terá seu lançamento com uma live da autora, Vera Felippi, no dia 10 de abril, às 10h30, e o e-book será disponibilizado na internet na semana seguinte, quando haverá uma live com três (3) das rendeiras participantes do livro. 







16 de mar. de 2021

Adélia Borges, tecelã da cultura artesanal brasileira



A palavra que conta da trajetória decolonial de Adélia – como qualificou a arte-educadora Ana Mae Barbosa – por sua dedicação à arte e cultura genuinamente brasileiras, nos une em nossa visão e fazer de mundo: um artesanal que não se importa de fora, mas que se faz desde dentro de cada um de nós, de nossa origem até o modo como criamos, transformamos e imprimimos nossa história e nossa cultura em nosso dia a dia









                                                    Leia o artigo que foi publicado no sitio REVOLUÇÃO ARTESANAL

                                                       clicando AQUI!


Conheça uma pouco de ADÉLIA BORGES neste vídeo falando da exposição ENTRE-MEADAS em que foi Curadora e na qual participou o NHANDUTI DE ATIBAIA. 





3 de mar. de 2021

NHANDUTI DE ATIBAIA em "Decifrando rendas" de Vera Felippi

 Em 2003-04 iniciou-se uma jornada que com o tempo foi além do resgate da tecelagem e da história do Nhanduti ou Renda Tenerife. Transformou-se num trabalho de salvaguarda dessa técnica então quase totalmente esquecida.

Mas nos últimos anos vem sendo possivel recolher-se os lentos mas efetivos resultados desse trabalho com a técnica que, acompanhando a pesquisadora argentina Delia H Etcheverry, pode ser tida como a renda americana por excelência.
A Renda Tenerife ou Nhanduti ainda se encontra em vias de esquecimento, só subsistindo onde encontrou esforços predominantemente pessoais e amorosos em seu favor. Estar ela agora elencada no livro da pesquisadora Vera Felippi, DECIFRANDO RENDAS, é uma contribuição importante trazida, possivelmente, pelos quase vinte (20) anos enredados nas tramas radiais da técnica. Um "dicho" guarani.*

*El que se fija bien en un ñanduti queda enredado en sus hilos...(provérbio paraguaio)
 Composição com fotos do livro DECIFRANDO RENDAS de AREH fotografias.


20 de fev. de 2021

DECIFRANDO RENDAS

 

Decifrando rendas: processos, técnicas e história” da pesquisadora Vera Felippi provavelmente será o primeiro livro sobre a temática das rendas de forma abrangente no Brasil. E a Renda Tenerife vai fazer parte dele!

O livro foi pensado como um guia para ampliar e enriquecer os conhecimentos sobre as rendas e contribuir em atividades de identificação de processos e de tipologias.

O livro foi pensado para pesquisadores, estudantes, profissionais de áreas diversas, tais como história, moda, museologia, design, antropologia, artes, entre outras, além de interessados, de maneira geral, que queiram conhecer o universo das rendas.

O projeto viabilizado por meio do financiamento da Lei nº 14.017/2020 e o lançamento será em abril.


fonte: https://www.instagram.com/diving_into_textiles/

2 de jan. de 2021

RENDA ARTESANAL BRASILEIRA

Vamos começar o ano na companhia das rendeiras de várias tipologias com o vídeo da Exposição RENDA BRASILEIRA   que aconteceu em 2013 no SESC/Belenzinho, S.Paulo/SP, com curadoria de Renato Imbroisi. 


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