12 de dez. de 2013

" O BEIJO DA MULHER ARANHA PARAGUAIA


Uma interessante crônica sobre o atual panorama das rendeiras de nhanduti da cidade de Itauguá, situada na região metropolitana de Assunção, Paraguai. Publicado pela Revista argentina ANFIBIA

Clique AQUI  para ler o texto EL BESO DE LA MUJER ARAÑA PARAGUAYA.



"Eleodora se toma ocho meses para bordar una mantilla de novia que luego vende en dos mil dólares. Es una de las tejedoras de Itauguá, a media hora de Asunción. Con agujas e hilos y mucha paciencia, las mujeres hacen el ñandutí: un tejido inspirado en la telaraña nacido en el 1800 para reemplazar los encajes importados de Europa y que hoy es un fetiche de la alta moda, ornamenta imágenes religiosas o cubre las mesas de las familias paraguayas."

17 de nov. de 2013

Renda Veneza de Kadoma, Russia.


    
               Na região de Ryazan, na Russia central, fica pequena cidade de Kadoma onde ainda podemos encontrar a renda Veneza de Kadoma feita manualmente. 

              Segundo a lenda, Pedro I teria proibido a compra de renda de fora do país ao mesmo tempo em que chamou técnicos de Veneza para ensinar a arte ás freiras russas. Essas freiras trouxeram a técnica à cidade de Kadoma, onde ensinaram mulheres e artesãs locais. Os artistas dominaram rapidamente a arte, expandindo-as para empregar a técnica à artes aplicadas além da renda propriamente dita, criando uma arte única que tirou da história o nome "Veneza".

 (Esse histórico foi obtido com ajuda do google traductor diretamente do russo, podendo conter erros)


 Clique AQUI  e AQUI para mais fotos.


12 de out. de 2013

Não é fácil entender a renda!

 

               Mais passa o tempo em que me encontro envolvida com renda, mais sinto a complexidade do tema. Consultando hoje o site Curator of Antique Lace, de Elizabeth Kurella, percebo que não estou sozinha. De fato, não é fácil entender a renda, esse objeto sem semelhança com nenhum outro, essa quimera.

A Chimera, na mitologia grega, era um leão com cabeça de cabra e cauda que terminava em uma cabeça de cobra e é usado para descrever aquilo que é percebido como descontroladamente imaginativos ou implausível.(Wikipedia)

" That special quality of being at the same time the material and the object, the decorated and the decoration makes lace a thing sui generis - like none other. Lace is an optical illusion. It is a Chimera - the mythical beast composed of elements of many creatures, the essence of things wildly imaginative and implausible.!"
 (Essa qualidade especial de ser, ao mesmo tempo, a matéria e o objeto, o que é enfeitado e o enfeite, faz da renda uma coisa única, sem paralelo. A renda é uma ilusão de ótica. É uma Quimera - a besta mítica composta por muitas partes de diferentes criaturas, de essência selvagemente imaginativa e implausível "
tradução livre).


 Mesmo correndo riscos com o inglês (para quem não tem experiência como é meu caso), clique, leia o texto de Elizabeth Kurella e participe desta divagação:


10 de out. de 2013

OUTRAS PRÁTICAS: RENDA NO PAPEL

O trabalho da artista Teresa Whitfield envolve rendas em papel. Atualmente ela está mostrando 25 desenhos de rendas feitos com tinta preta e branca durante os últimos seis anos. A iniciativa traz à tona os elaborados desenhos dos projetos de trabalho que sempre fizeram parte do processo de fazer as belas peças de rendas que atualmente estão muitas vezes escondidas em museus.
Clique e visite o facebook de Tereza Whitfield.

14 de set. de 2013

CAROLINE ROUSSET-JOHNSON: uma pesquisadora




 Visitar sites e facebook de Caroline Rousset-Johnson  é alimentar-se de matéria de qualidade. Educadora, designer textil e artista visual, conheci Caroline através de seus achados na imensa teia mundial WWW que generosamente compartilha com todos nós. 
Montou um álbum de fotos com as rendas de trama radial. 
Aqui coloquei as miniaturas, mas quem quiser ver com mais qualidade, visite o álbum
diretamente no Facebook de Caroline-Rousset-Johnson.







10 de set. de 2013

UMA VISTA SOBRE OS SESC DE S.PAULO


Beatriz Oggero, artista textil uruguaia, esteve em São Paulo participando da TENET 2013 e fez um relato sensível de seu encontro com duas unidades do SESC. Numa delas estava a exposição RENDA BRASILEIRA.

Veja o blog de Beatriz Oggero TEXTILES Y TRANSPARENCIAS

Veja mais sobre a TENET clicando em PEIXES EM PEIXES


obra de Beatriz na TENET

1 de set. de 2013

Marlene Nava: livro sobre os Soles de Maracaibo

"Está concluida la segunda edición del libro soles de Maracaibo, cuya portada anexo. Incluye una serie de nuevas informaciones acerca de esta labor en la ciudad de hoy. Y entre los elementos sobresalientes, contiene un manual que muestra -paso a paso y de manera gráfica- cada paso en la confección de este encaje zuliano, único en el país, vinculado al llamado Punto de Tenerife."




Marlene Nava é pesquisadora da cultura zuliana, região da Venezuela de tradição rica e colorida onde se situa o Lago de Maracaibo. Batalhadora, luta hoje pela edição de seu segundo livro sobre os SOLES DE MARACAIBO. Visite sua nova fanpage no facebook - VOS SI QUE SOIS - para conhecer mais sobre essa maravilhosa renda e sobre a cultura da Zulia. 

Seguidora e admiradora de Marlene Nava, eu continuo esperando o exemplar do livro que negociamos há alguns anos!

fonte: Facebook "Vos si que sois"

17 de ago. de 2013

Se V. está em Campinas: tem curso no SESC-CAMPINAS!



A TÉCNICA E A DIVERSIDADE DA TÉCNICA DO NHANDUTI
       
     Apresentando a tecelagem tradicional como recurso para uma produção artesanal de valor agregado, começa em setembro no SESC CAMPINAS o curso A TÉCNICA E A DIVERSIDADE DA TÉCNICA DO NHANDUTI, que pretende trabalhar a renda com variedade de fios e de módulos.

        A técnica da renda nhanduti ou tenerife tem grande gama de utilização e de complexidade, que vão desde a delicada renda artesanal até a confecção de grandes módulos em fibras naturais. Os motivos são executados sobre uma trama que parte de um centro, parecendo uma teia de aranha, que é o significado do nome guarani "ñanduti”.

        O curso, responsabilidade do grupo Nhanduti de Atibaia, pioneiro na pesquisa da técnica, traz ainda noções da história da tecelagem ilustrada com peças do acervo de ELIZABETH CORREA,  mestre rendeira que participa atualmente da exposição RENDA BRASILEIRA, no SESC Belenzinho, em S.Paulo.

        Com início em 10 de setembro e com duração de 3 meses, serão duas turmas nas terças-feiras. Para maiores informações entre em contato com a unidade do SESC CAMPINAS, na Rua Dom José I, 270/333 , Bonfim  ou pelo telefone 019 3737-1500.

12 de ago. de 2013

Soles de Maracaibo: a renda na Venezuela

    
             "Una de estas extraordinarias damas que mantiene viva una de las expresiones artísticas que identifica a la ciudad, es Elba Graciela Montero de Rondón. La curiosidad, llevó a una joven de poco más de 20 años a interesarse por los complejos tejidos.
              Pero fue su dedicación lo que la mantuvo atrapada entre los telares que permiten brillar cada día entre diferentes figuras, los Soles de Maracaibo. Hoy, 50 años después, la maestra del tejido se confiesa “Feliz por el trabajo que realiza y que significa mucho en su vida”.
              Sus manos aunque con movimientos lentos y marcadas por los surcos de la edad, no han sido impedimento para continuar tejiendo. “No considero que mi trabajo sea difícil, pero si laborioso y requiere de paciencia”.
             Cada noche sentada en una silla en la sala, toma su telar, una aguja y entre el silencio y la compañía de su esposo, le da vida a los “maravillosos soles”. 
 

Soles en su vida
             Desde la primera vez que Elba asistió a la Escuela de Labores María Teresa Rodríguez del Toro, en la Calle Carabobo, su fascinación por aprender todos los detalles referentes al tejido no se detuvo. Como instructora, conoce el mejor hilo para trabajar y se familiarizó con cada uno de los nombres que llevan los tejidos como: Palma abierta, Azucena con laurel, Orquídeas y la Cruz de Santiago de Compostela.
             Orgullosa de cada puntada, la anciana conserva en su casa una colección de sus primeros trabajos. Con detenimiento admira cada uno de los soles, que representan un recuerdo en su memoria.
             Al contrario de otras tradiciones que sobreviven a la amenaza del tiempo, los soles se mantienen presentes. Para ellos cada tarde de los martes y jueves, Elba acude al museo de Artes gráficas Luis Chacón en la Alcaldía de Maracaibo, para dictar cursos del llamativo tejido."
fontes: Naty Muñoz(FB) e diariocontraste.com

6 de ago. de 2013

LACE: aplicativo para iphone fornece referência sobre os vários tipos de renda.





O aplicativo foi projetado para fornecer uma rápida referência rápida sobre os vários estilos de rendas. Selecionando a renda a partir de uma lista, o app apresenta um detalhe e uma breve explicação sobre a técnica. O detalhe pode ser ampliado para a visualização de uma peça inteira de renda e ainda a indicação num mapa da região do globo em que ela ocorre.



 A idéia original para este aplicativo para iPhone foi construída sobre uma seção do site do THE LACE GUILD, organização de rendeiras e amantes da renda das Ilhas Britânicas. A autora do aplicativo foi Jean Leader  e seu marid, uma rendeira e entusiasta da atividade da Escócia.

Informa-se que o aplicativo já está disponível na APP STORE.  
O original da matéria v. encontra clicando AQUI.

11 de jun. de 2013

Nós estamos na MÃO BRASILEIRA



Maxicolar NHANDUTI DE ATIBAIA
Mostra de artesanato de tradição reúne um
acervo de peças dos 27 Estados do País
            As diversas mãos que fazem o artesanato de tradição cultural de todas as regiões do País estão em exibição no Espaço Fashion do Iguatemi, em São Paulo, na Expo ‘Mão Brasileira’. Com curadoria do designer de artesanato, Renato Imbroisi, a exibição tem como objetivo mostrar o diálogo existente entre o artesanato de raiz e tendências contemporâneas da arte e da moda.

              A ‘Mão Brasileira’ que conta com 80 peças, segundo Carmo Sodré Mineiro, presidente da ArteSol, pretende valorizar o artesanato de tradição brasileiro. ‘Queremos mostrar para o País a beleza da arte que se transmite entre gerações de uma localidade e de como isso é importante para nossa identidade cultural’, pontua. ‘Também queremos desmitificar que o artesanato de raiz é algo velho. Esses artistas são exemplos de como ele pode resultar em objetos incrivelmente preciosos e atuais’, reforça Carmo.

Agende-se:
Exposição Mão Brasileira
Data: 24 de maio a 15 de junho
Horário: segunda a sábado das 10 horas às 22 horas e domingos das 14h às 20h
Local: Espaço Fashion – Shopping Iguatemi – Av. Brig. Faria Lima, 2232.

4 de jun. de 2013




Seis mestres rendeiras falam de seu trabalho exposto entre outras 100 peças de Renda de Bilro, Filé, Frivolité, Renda Irlandesa, Nhanduti ou Renda Tenerife e Renascença na RENDA BRASILEIRA, uma exposição que aborda as seis técnicas de fazer renda que têm expressão no Brasil que está no SESC Belenzinho/SP. O vídeo apresenta as rendeiras que se sobressaem  no seu saber fazer : Maria do Socorro Reis Galeno, do Piauí, na Renda de Bilro; Maria Perpétua Martins, do Ceará, no Filé; Eliana Bojikian Polito, de S.Paulo, no Frivolité; Elizabeth Raimundo dos Santos, do Sergipe, na Renda Irlandesa; Elizabeth Horta Correa, de S.Paulo, na Renda Nhanduti ou Tenerife e Fátima Suelene de Oliveira Medeiros, da Paraíba na Renda Renascença.
Mais informações no portal do SESC. Clique AQUI para consultar.

22 de mai. de 2013

13 de mai. de 2013

OFICINA DO CRAVO PREPARA PROJETO COM NHANDUTI COM GRUPO DA REDE ASTA




O Escritório de design OFICINA DO CRAVO  está elaborando um trabalho com a técnica da renda nhanduti junto com o grupo de artesãs Nós e Nós, grupo que trabalha com a técnica e comercializa seus produtos através da REDE ASTA.

A REDE ASTA comercializa através do sistema de venda por catálogo produtos de grupos cooperativados de artesanato. Vale conhecer: clique aqui para conhecer seu catálogo. 

6 de mai. de 2013

Um sonho: aprender a fazer renda!





Pioneiro na pesquisa da técnica, o grupo NHANDUTI DE ATIBAIA juntamente com a ARTESOL promovem em junho próximo o CURSO BÁSICO DE RENDA TENERIFE. São quatro oficinas, quintas-feiras entre as 17:00h e 20:30h. Ligue pra 985 497 337 ou entre em contato pelo nhanduti.org@gmail.com para mais informações e venha fazer renda com a gente!



29 de abr. de 2013

Projeto de RENATO IMBROISI com a técnica da renda nhanduti ou tenerife.



Um evento em Bento Gonçalves em agosto trará acessórios para casa trabalhados na técnica da tecelagem da renda tenerife ou nhanduti. 

Um projeto envolvendo diversos segmentos levou para o município o designer Renato Imbroisi e as arquitetas Ana Luiza Lo Pumo e Tina Azevedo Moura que orientaram e desafiaram um grupo de artesãs da região para a elaboração do artesanato que será exposto na Casa Brasil, exposição de produtos contemporâneos de alto padrão para arquitetura e decoração que acontecerá no início do segundo semestre.

Ao grupo agregou-se Iara Ana Carine Medeiros, professora aposentada que aprendeu a técnica da renda nhanduti com a avó que, por sua vez, aprendeu com primas que residiam em Caxias do Sul. Iara teria retomado a técnica quando se aposentou como atividade terapêutica e ocupacional, e diz que conhece a origem da técnica apenas de pesquisas na internet. 


Afirmando que esse conhecimento não pode ser perdido, que precisa ser valorizado, ela lamenta ainda não ter conseguido ensinar a técnica para ninguém, já que só tem filhos homens. Diz ainda ser uma arte manual demorada e trabalhosa: que cada módulo demanda em média uma hora para ser feito e que eles são unidos depois uns aos outros para formar a peça.


 Visite o site do tecelão e designer de artesanato RENATO IMBROISI clicando AQUI.

*

Veja mais sobre a Casa Brasil, que acontecerá entre 13 e 16 de agosto, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves no site http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=16390.

17 de abr. de 2013

MOTIVOS TRADICIONAIS DA RENDA TENERIFE OU NHANDUTI


COMERÉ A TU HIJO (TA'U NDE RA'Y) ou MOÑITO

"Comeré a tu hijo" era o nome vem de um jogo infantil esquecido pela pela tradição oral do Paraguai e o desenho sugere que as criança brincavam tendo as cabeças cobertas com um capuz. A literatura dá conta que talvez se trate de um jogo que falava de roubo de crianças, mas é fato é que foi esquecido pelos tempos e talvez por isso tenha aparecido o novo nome, macaquinho (monito), embora existe uma versão local que alega que abandono do primeiro nome do ponto teria ocorrido em face do contato com o turismo.


Fonte: Ñanduti, Encaje Paraguayo- História de uma Aculturación, Annick Sanjurjo; Ñanduti, Gustavo González e Adriana Almada

3 de abr. de 2013

Vai viajar? Descubra museus e exposições sobre renda perto do seu destino!



O site holandês da Associação Nacional da Arte da Renda (Landelijke Organisatie Kant Kunst) tem um mapa interativo que localiza museus e exposições sobre renda..

Contando com a colaboração do tradutor do Google, clique em "MUSEUS COM RENDA" e v. ganhará um grande colaborador para seus roteiros.


O incentivo para a interação vai mais longe. Clique em "ATRAVÉS DA FRONTEIRA" e v. tem o agendamento de alguns eventos de renda na Europa.

16 de mar. de 2013

Motivos tradicionais da renda tenerife: o jasmim e a estrela



        A pequena toalha em montagem na m/almofada de trabalho é composta, entre outros, por dois motivos muito semelhantes entre si: o jasmim e a estrela.  
         A diferença entre eles é que o primeiro teria quatro pétalas e a estrela, cinco pontas.
         Segundo Annick Sanjurjo, as tecelãs mais jovens os distinguem dessa forma, entretanto as mais antigas, ao contrário, dizem que a estrela deve ter quatro pontas e o jasmim, cinco pétalas. 
         O motivo de cinco pontas também é bastante conhecido como lucero de alba (estrela de venus). Suspeita-se, inclusive, que "jasmim" seja uma denominação recente, já que não foi mencionado por Roquette-Pinto, primeiro pesquisador da tecelagem.
         No caso, ambos  os motivos estão  adornados com cruzetinhas - kurusu - uma guaranização da palavra espanhola cruz, que são vistos em grande variedade de aplicações e tamanhos, como para encher espaços criados pelo desenho, já que a renda não gosta de espaços vazios.

Fonte: Ñanduti, Encaje Paraguayo- História de uma Aculturación, Annick Sansurjo


10 de mar. de 2013

Do acervo do Victoria and Albert Museum


Physical description

Flounce of Sol needle lace with a border of bobbin lace. Worked with a needle on a foundation of large squares of drawn thread work. The design of wheels or of rayed suns, each set within a square frame, is arranged in three horizontal rows. The two outer narrower rows contain a series of identical wheels, each 2.75 inches in diameter. The central row contains alternately single large wheels, 4.5 inches in diameter, and vertical lines of two half and one whole wheels. Attached to the lower edge is a border of single bobbin lace of the torchon type.

Place of Origin

Spain (made)

Date

late 17th century (made) 
late 18th century (altered)

Artist/maker

Unknown (production)

Materials and Techniques

Needle lace with bobbin lace

Dimensions

Length: 274 cm, Width: 37.5 cm, Length: 2.5 in border, Length: 6.4 cm border

Descriptive line

Flounce of late 17th century Sol needle lace with a border of late 18th century bobbin lace, Spain

Production Note

Border of late 18th century bobbin lace attached.

Materials

Bobbin lace

Techniques

Lace making

Categories

Textiles; Lace

Collection code

T&F
*********************************************************************

4 de mar. de 2013

PROJETO NHANDUTI DE ATIBAIA NASCEU EM CURSO DA REDESOL


O 3° PAPO ARTESANAL reuniu no dia 27 último cerca de 30 interessados em compartilhar a experiência do grupo NHANDUTI DE ATIBAIA na sua pesquisa da renda nhanduti ou tenerife no Brasil, dedicada tanto ao resgate da técnica da tecelagem quanto à origem e história da renda artesanal.
O evento, fruto da parceria entre a ARTESOL, o PONTO SOLIDÁRIO e o ESPAÇO CULTURAL CASA AMARELA, ao trazer  à baila a história do grupo, surpreendeu ao noticiar que o projeto dedicado à renda desenvolvido pelo  NHANDUTI DE ATIBAIA nasceu em 2002 num curso da CAPACITAÇÃO SOLIDÁRIA, um dos programas da REDESOL a que pertence a ARTESOL-ARTESANATO SOLIDÁRIO no exercício de sua missão de valorização do artesanato de tradição enquanto patrimônio cultural brasileiro.


4 de jan. de 2013

MOTIVOS TRADICIONAIS DA RENDA TENERIFE

RAMO DE ALECRIM (RAMA DE ROMERO)

Motivo tradicional da renda nhanduti, o RAMO DE ALECRIM é um bom exemplo da "encruzilhada de dois mundos" de que fala JOSEFINA PLÁ no ensaio sobre a renda símbolo do Paraguai. Na recriação da renda a criatividade do povo guarani busca na flora e nos seus costumes a inspiração para os novos desenhos. 
Apontado na literatura como um motivo antigo e tradicional, o alecrim não é nativo do Paraguai mas onde é muito utilizado como condimento ou planta medicinal.



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