27 de out. de 2009

Soles de Maracaibo ou "Maracaibo tejida en soles"


Prometi mais fotos dos Soles de Maracaibo na postagem de 09/10 e aproveito a oportunidade aberta pela notícia de que no dia 24 de septembro último foi inaugurada no Museu de Arte Contemporanea da Zulia, na cidade de Maracaibo, Venezuela, a exposição “Maracaibo tejida en soles” que integra as comemorações dos 480 anos de fundação desta tradicional cidade venezuelana, berço da cultura Zuliana.


Con esta exposición se busca exaltar una tradición artística, que forma parte del acervo cultural marabino, cuya técnica fue heredada de las mujeres de las Islas Canarias que en el siglo XVIII introdujeron este tipo de tejido en nuestra región, y que fue aprendida perspicazmente por las mujeres marabinas gracias a las enseñanzas de las hermanas Cepeda, las más famosas hacedoras de estos tejidos bautizados como Soles de Maracaibo.
En la muestra se exhibirán más de 100 piezas elaboradas por las participantes de los talleres que sobre este arte ofrece la Dirección de Cultura de la Alcaldía de Maracaibo, quienes además, durante el mes que permanecerá en sala la exposición, realizarán su proceso creativo y de producción en las instalaciones del museo."
Fonte: http://arteenlared.com/arte-en-la-red/magazines/venezuela.html





















17 de out. de 2009

Pausa para informação: "Rosas que son soles" e I Jornada International de encaje: la roseta

Dois eventos tendo as rosetas como tema estão acontecendo nestes dias de outubro nas Ilhas Canárias .



Em La Orotava, no Museo de Artesanía Iberoamericana, foi inaugurada a exposição ROSAS QUE SÃO SOLES, "dedicada a la labor artesanal de las encajeras de rosetas de la Isla y la difusión de su trabajo por el mundo" com farto material gráfico e muitos exemplares da renda de agulha tradicional da região,  inclusive com peças restauradas pelo museu.

A exposição, que aborda o assunto por temas, "comienza con los antecedentes de las rosetas tinerfeñas, cuyo origen parece que se encuentra en los soles de Salamanca, los de Casar (Cáceres) y los puntos de Cataluña, "encajes de gran dificultad técnica que hoy en día han desaparecido totalmente y que tenían gran similitud formal y técnica con los de las Islas".

A seguir, a mostra exibe las rosetas canarias com seus complexos desenhos tradicionais, e finaliza com a difusão da renda no mundo. Existe referencia da presença dela nos EEUU, México, Venezuela, Brasil, Paraguay, Puerto Rico, Reino Unido, Croacia y Grecia, "aunque cada uno de estos países tiene su propia evolución en cuanto a diseños y técnicas".

Desta última parte esse Blog é exemplo vivo!

O outro evento é na cidade de Adeje, também na Ilha de Tenerife, que é sede da I JORNADA INTERNACIONAL DE ENCAJE: LA ROSETA, destinada especialmente a artesãos que fazem as rosetas.

A atividade contará com pesquisadores e estudiosos do tema tais como María Nieves Concepción Álvarez, Milagros González, Luis Balbuena, Anick Sanjurjo, e Sergio Cabrera. Haverá  também oficinas práticas da técnica que actualmente corre o risco de extinção.

Tive a notícia pelo site parceiro e sempre bem informado da Asociación de Encajeras de Bolillos “Ibn al Baytar" citado abaixo. Para saber mais detalhes, consulte: encajerasbolilleras.blogspot.com/.../museo-iberoamericano-de-artesania-de-la.html ; http://www.eldia.es/2009-10-17/NORTE/2-Encaje-universal.htm ; eldigitaldecanarias.net/noticia21911.php
foto: Casa de los balcones

16 de out. de 2009

Finalizando as divagações sobre as duas formas de tecer ...

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Uma pesquisadora espanhola respondeu às minhas inquietações sobre as duas formas de tecer as rendas de agulha chamadas e tidas indiscriminadamente como nhanduti, tenerife, renda sol...
Há já algum tempo,  no site do Museu Arenys del Mar, encontrei uma referência a esta questão citando  um texto sobre as Rosas de Tenerife de Maria Ângeles González Mena. Naquela época o site do museu escolhia uma peça do acervo para ser apresentada ao público com detalhes e eu me deparei com a página cujo "download" fiz  na época como está abaixo, mas que não se consegue mais ser localizada hoje. Também ainda não tive contato com o texto citado de Maria Ângeles. Se alguém  tiver acesso a ele e quiser compartilhá-lo poderíamos fazer esta pesquisa a quatro mãos e duas cabeças ... ou até mais. A interatividade da ferramenta blog nos permite estender as fronteiras respeitando as contribuições individuais.

"Este pañuelo adquirido pelo Museo Marès del Encaje en 1984 es un exemplo del encaje del Tenerife. Maria Ângeles González Mena en el Catalogo de Encajes del Instituto Valencia de Don Juan de Madrid habla de rosas de Tenerife y las diferencia claramente de otras técnicas de estilo similar como los Soles de Salamanca, Puntos de Catalunha y Soles Del Casar. Aunque de características similares en cuanto al estilo, el encaje de Tenerife se diferencia tecnicamente del resto de trabajos. Los soles y el punto de Cataluña se realizan con aguja y sobre tela mientras que en el caso del encaje de Tenerife se utiliza un cojin pequeño que se denomina piqué, en la parte superior se coloca un disco metálico circular con el que se dibujan círculos concêntricos donde se colocarán las agujas. La encajera utiliza una de los círculos como base y a partir de esta se realiza la rosa de forma radial y a continuación realiza la trama con puntos de nudos e guipur.
Se cree que estos puntos empiezan a realizarse en el siglo XVI y el encaje de Tenerife es la única técnica que se ha mantenido. Probablemente de esta técnica deriva el ñanduti que se realiza en Paraguay, que recibe este nombre del hilo utilizado.

Bibliografia consultada:

González Mena Ma Ângela, Catalogo de Encajes, Instituto Valencia de Don Juan, Madrid, 1976
Raventos i Ventura, Antonia i Monserrat, Puntes, Ajuntament de Barcelona, 1967
Sanjurjo, Annick, Ñanduti - encaje paraguayo, Fondec, Asunción, 2001"
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5 de out. de 2009

Intervalo para informação 2



A mensagem traduzida livremente abaixo foi enviada pela doce Alexandra Stillwell, autora do livro "The Technique of Teneriffe Lace", fundamental para quem pretende se dedicar à técnica da tecelagem da renda.
"Caras aranhas,
Meu livro "A técnica da renda tenerife" está disponível para ser baixada gratuitamente no sitio da Universidade do Arizona. .... Há lá também muitos outros livros, alguns sobre a renda tenerife ... Faça boas rendas! Alex"

e procure "Stillwell."

A fonte dessas informações é a ARACHNE, uma comunidade de rendeiras da WEBhttp://www.arachne.com/ :
A mensagem original era:
Dear Arachnids, My book 'The Technique of Teneriffe Lace' is available as a free download from the Arizonal University web site. I always take a time finding it. Please will
you explain how to access it Tess. There are also many other out of print lace
books, some on Teneriffe, 'Proctor Teneriffe Lace' has some useful ideas.
....
Happy lacemaking
Alex"

Intervalo para informação

Várias publicações sobre a renda tenerife já cairam em domínio público e podem ser encontradas na WEB para download.
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O site abaixo indica um bom número delas:


 



1 de out. de 2009

Renda nhanduti ou tenerife...

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...prosseguindo nas divagações, sempre fiquei intrigada porque da observação das rendas de agulha chamadas indiscriminadamente nhanduti ou tenerife, percebíamos duas formas diversas de tecer a renda. Numa, a tecelagem vai se compondo sobre um tecido esticado em um quadro de madeira onde o desenho da peça final foi esboçado; na outra forma, os módulos são tecidos um a um em uma trama radial montada sobre um bastidor e depois são unidos para compor a peça final.

O exemplo clássico da primeira forma de tecer é o nhanduti, a renda hoje produto típico do Paraguai e que é encontrada também na Argentina, Peru, Bolívia e no sudoeste do Brasil. Afinal, as fronteiras entre estes países são apenas políticas!

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Para ilustrar trazemos uma foto de uma rendeira paraguaia trabalhando
(v. http://nhanduti.blogspot.com/2009/02/rendeiras-de-nanduti-itauguaparaguay.html), uma peça argentina posta à venda numa loja virtual (v. http://www.eltallerdebyb.com/), uma artesã de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, fronteira do Brasil com o Paraguai (v. http://www.culturafashion.com.br/).



Trouxe também a primeira peça de renda nhanduti que vi. Foi tecida por uma rendeira do interior da Bolívia, possivelmente na década de 1950, e me foi presenteada há cerca de 5 ou 6 anos pela filha da artesã, que encontrei fortuitamente em S.Paulo, onde residia.



Encaje ñanduti o tenerife...

 ... prosiguiendo con las divagaciones, yo siempre me habia intrigado por que, de la observación de eses encajes llamados indiscriminadamente ñanduti o tenerife, habíamos apercibido dos maneras diversas de tejer. En una, el tecelaje en “soles” va componiendose sobre una tela tendida sobre un bastidor de madera donde se ha dibujado la pieza final; en la otra forma, los modulos son tejidos uno a uno sobre una trama radial armada sobre un bastidor y después son unidos para hacer la pieza.
El clasico ejemplo de la primera forma de tejer es el ñanduti, hoy encaje tipico del Paraguay y encuentrase aunque en Argentina, Peru, Bolivia y em el sudoeste del Brasil. Al final las fronteras entre esos paises son unicamente politicas!
Lo mejor dicho, para ilustrar hemos traído photos de una encajera paraguaya trabajando (v. http://nhanduti.blogspot.com/2009/02/rendeiras-de-nanduti-itauguaparaguay.html), uma pieza peruana (?) colocada a venta en una tienda virtual (v. http://www.eltallerdebyb.com/), y de una artesana de Ponta Porã, Provincia de Mato Grosso do Sul, frontera de Brasil con Paraguay (v. http://www.culturafashion.com.br/).
Hemos traído aunque la primera pieza de encaje ñanduti que hemos conocido. Fué tejida por una encajera del interior de Bolivia, posiblemente em la decada de 1950 y qui me ha sido relagada por vuelta de los 5 o 6 años atras por la hija de la artesana.
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Nhanduti de Atibaia